domingo, 16 de setembro de 2012

CONHECENDO A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: INTERAGINDO EM BLOGS


O presente texto tem por objetivo cumprir as exigências das disciplinas Educação a Distância no Brasil e no Mundo, Políticas e Legislação em Educação a Distância, e Referenciais de Qualidade na Educação Superior a Distância, do Curso de Metodologias e Gestão em Educação a Distância da Universidade Anhaguera-UNIDERP.
As bases do conteúdo desse texto são de artigos e das interações provenientes de blogs pesquisados (Educação Humanista Inovadora - http://moran10.blogspot.com.br/ e Blog Educação a Distância - http://www.educacaoadistancia.blog.br/) e comentário de seus autores e usuários.
            Durante as leituras sobre os mais diversos e variados assuntos e/ou temas relacionados à EAD, foi possível expor o pouco que conhecia e nas interações pude rever os conceitos que estudei durante as aulas do curso e também conhecer novos, ampliando meu conhecimento e conhecendo novas pessoas. A seguir vou expor um resumo das minhas participações e interações nos blogs, e posso afirma que é possível aprender em qualquer lugar.
E notável a preocupação que sonda todos os envolvidos (gestores, professores, tutores, alunos e outros) com a EAD. Também é nítido que a EAD vem se mostrando flexível ao tempo e ao desenvolvimento econômico e social, quanto ao desenvolvimento político ainda esta engatinhando. A educação presencial no cenário atual, ainda vive com escolas do século XIX, professores do século XX e Alunos do século XXI.
Devido seu crescimento estar a pleno vapor, a EAD vem ganhando credibilidade e adeptos de diversos setores da sociedade a cada dia que passa. Mesmo crescendo menos devido ao aumento de evasões por diversos motivos (falta de tempo do aluno para estudar e participar do curso, acúmulo de atividades no trabalho e a dificuldades de se adaptar à metodologia, também é importante enfatizar a instabilidade que no mercado de trabalho, onde todos estão expostos).
A EAD exige de todos os envolvidos nessa modalidade de ensino, novas habilidades e competências para ter sucesso e um ensino de qualidade. No Brasil tem muitos entraves que devem ser superados nos aspectos legais, econômicos e sociais, para alavancar o desenvolvimento da Modalidade do Ensino.
Favorecendo a democratização do acesso ao ensino e a educação, a Ead está borrando as fronteiras que impediam os interessados em participar de uma formação, seja para um curso de tecnólogo, graduação, pós- graduação, atualização, extensão e entre outros, ainda há muito a fazer. No Brasil a Ead na Educação Fundamental e Básica só pode ser utilizada apenas para atividades complementares de ensino, reforço e recuperação, ou seja, apenas como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
Sabe-se que a educação brasileira é burocrática e ineficiente, qualquer mudança seja nos currículos, nas concessões de autorizações e reconhecimentos dos cursos leva-se muito tempo, trazendo prejuízo para as instituições e para a sociedade que anseia por uma educação de qualidade.
A EAD possibilitará uma educação customizada e/ou personalizada para cada perfil de aluno em diferentes situações, possibilitando o acesso democrático a educação de diversas formas (ambientes de aprendizagens, redes sociais, comunicadores instantâneos, fóruns e outros), com currículos diversos e não homogeneizados.
Visando os alunos como responsáveis pela sua própria condução de aprendizagem, deve–se planejar de todas as ações que serão tomadas, seja por parte das instituições e dos alunos, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma Ead de qualidade.

Referencias Bibliográficas
BARROS, Alexandre. Educação – tudo legal e tudo muito ruim. Disponível em < http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,educacao--tudo-legal--e-tudo-muito-ruim-,928751,0.htm> Acessado em 14 set. 2012.

BENEDETTI, Cláudia; MORAN, José Manuel. Fundamentos, políticas e legislação em EAD. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2012.

BRASIL. Decreto lei nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação nacional.

LONGO, R. M. J. Gestão da qualidade: evolução histórica, conceitos básicos e aplicação na educação. 1995. Disponível em: <http://www.dcce.ibilce.unesp.br/~adriana/ceq/Material%20complementar/historia.pdf>. Acesso em: 10 set. 2012.

MATTAR, João. Educação A Distância no Brasil e no Mundo. Valinhos, p. 1-56, 2012. Disponível em: <http://anhanguera.com>. Acesso em: 1 fev. 2012.

 

ROESLER, Jucimara. Referenciais de Qualidade na Educação Superior a Distância. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2011.  Disponível em: <www.anhanguera.com>. Acesso em: 11 set. 2012.

domingo, 26 de agosto de 2012

Educação a Distância: a Educação Física da Educação Tradicional


Você, o senhor ou a senhora que acabou de ler o título acima, está tentando entender o que isso significa ou o que estou querendo dizer...
Para inicio de conversa, sou professor de Educação Física, pós-graduando em Metodologias e Gestão em Educação a Distância e atualmente trabalho na Educação Básica (Ensino Fundamental I – do 1º ao 5º ano), depois extensa apresentação vamos ao que realmente interessa.
Sabemos que no Ensino Básico, isto é, quando comparado ao ensino público, a Educação Física é uma disciplina e/ou matéria que as aulas na maioria das vezes ocorrem fora da sala de aula (quadra, pátios, corredores, estacionamentos das escolas...) devido à maioria das aulas ocorrem fora de seu ambiente tradicional (sala de aula, com mesas e cadeiras, lousa, e os alunos dispostos ou sentados uns atrás dos outros, ou seja, tudo na divida ordem, todos sentadinhos e bonitinhos enfim...), onde os alunos estão todos espalhados, cada um corre para um lado, sem falar dos barulhos que os alunos fazem durante as aulas, eu acho que é melhor você para um pouquinho de ler e pensar das aulas de Educação Física em que você participou, assistindo ou praticando alguma atividade.
Agora que você acabou de lembrar-se do ambiente das aulas de educação física, veja que a Educação Física utiliza como conteúdos estruturantes para ensino-aprendizagem: os esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginásticas e lutas. Poucos sabem que é através desses conteúdos que alunos estudam as práticas corporais locais e de diversas culturas, tendo com o objetivo de aprofundar (conhecimentos dos alunos sobre atividade realizada), ampliar (conhecer, vivenciar diferentes práticas sobre a atividade realizadas) e ressignificar (atribuir novos sentidos as atividades realizadas), mas para isso tudo ser feito, devemos começar mapeando a cultura corporal dos alunos, e isso deve estar de acordo com o projeto político pedagógico da instituição.
Para muitos ou para maioria que não possuem essas informações, e se deparam com aulas de educação física com o “rola bola” (termo dado para as aulas que só tem futebol, rachão ou pelada, na verdade são aulas sem objetivos), talvez seja por isso que ela é considerada uma disciplina paralela ou de segunda linha e sem importância na Educação Básica, que não tem conteúdo próprio, e é preciso usar conteúdos da matemática e de outras disciplinas. Só para lembrar a Educação Física pertence a “área de códigos e linguagens” e não “área de exatas”!!!
Comparo a Educação a Distância (EaD) com a Educação Física da Educação Presencial, porque a Educação Física e a EaD se utilizam de instrumentos, equipamentos e meios, que para muitos é considerado passatempo, para o momento do ócio e do lazer.
Na Educação Física, utiliza-se os esportes, os jogos, as brincadeiras, as danças, as ginásticas e as lutas. Já a Educação a Distância, utiliza-se das tecnologias por meio de diferentes sistemas (internet, televisores, DVDs, entre outros) e softwares (ambientes virtuais de aprendizagens), onde os professores e alunos estão separados fisicamente em espaços e tempos diferentes, o apoio e o suporte acadêmico são realizados por meio de tutoria eletrônica, e a interação de todos os envolvidos no processo (professores, tutores, alunos) ocorrem nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Fóruns, Redes Sociais (Orkut, Facebook, LinkedIn), comunicadores instantâneos (Messenger e Google Talk).  
Culturalmente tanto a Educação Física e a Educação a Distância são tratados com inferioridade, porque a uma se utilizam de jogos e esportes e a outra de computadores, internet e redes sociais, ou seja, coisas, costumes ou hábitos (não sei definir), que estão presentes no dia a dia e no cotidiano da população.
Acredito que a Educação a Distância é a Educação Física do Ensino Tradicional (Presencial) devido ela sair dos moldes culturalmente conhecido, pouco aceitável e reconhecidos. Pois a Educação Física na Educação Básica ela é diferente de todas as disciplinas, e por incrível que pareça ela exige novas habilidades e competências, como a Educação a Distância (EaD).
A Educação a Distância no Brasil teve o reconhecimento legal como modalidade de ensino em 1996, na Lei nº 9394/96 (LDB - Lei Diretrizes e Bases da Educação), portanto o que falta são as pessoas conhecerem um pouquinho mais da EaD, que ela não é melhor e nem pior que a presencial,  mas cada uma tem suas vantagens e desvantagens.

Referências Bibliográficas
  
BENEDETTI, Cláudia; MORAN, José Manuel. Fundamentos, políticas e legislação em EAD. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2012.

NEIRA, M. G. e Nunes, M.L.F. Educação Física, Currículo e Cultura. Phorte: São Paulo, 2009.
Neira, M. G; Lima, M. E; Nunes, M.L.F (orgs). Educação Física e culturas: Ensaios sobre a prática. São
Paulo: FEUSP, 2012 – versão completa em www.gpef.fe.usp.br
Revista Nova Escola. 4 etapas para trabalhar danças na Educação Física.  Disponivel em :  <http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/quatro-etapas-trabalhar-dancas-educacao-fisica-608046.shtml?page=0>. Acesso em 26/08/2012.
ROESLER, Jucimara. Referenciais de Qualidade na Educação Superior a Distância. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2011.
Disponível em: <www.anhanguera.com>. Acesso em: 1 fev. 2012.